Pela segunda vez na Holanda, os protestos contra as regras do Coronavírus terminam violência. Em pelo 10 cidades holandesas tiveram protestos, incluindo La Haya, a capital e Amsterdam e Rotterdam. Milhares de pessoas foram presas, a imprensa foi atacada. Muitas lojas foram destruídas.
Já não é hoje que na Europa, a onda de protestos vem crescendo, desde do verão. Uma das razões é o alto desemprego entre os jovens, especialmente aqueles de origem estrangeira. Com as medidas de contenção do vírus da Covid19, exatamente nos setores de gastronomia e turismo altamente atingidos, onde milhares desses jovens são empregados.
Países tem oferecido subsídios para amenizar as perdas financeiras. Mas, a frustração é muito grande. Muitos recém-formados não conseguem encontrar seu lugar no mercado trabalho.
Além do quesito emprego, jovens também tem sido “considerados” os difusores dos vírus através de festas, as chamadas “coronapartys”.

Sem perspectivas, a curto prazo
Muitos países na Europa seguem em lockdown, atualmente. Na Áustria, por exemplo, há a expectiva, de que em 7 de fevereiro possa reabrir os colégios e comércio. Na Alemanha, a data de reabertura está programada para o dia 14 de fevereiro. Mas, ainda não há certezas. Tudo fica na dependência do número de casos de Covid19 e claro, como é a atuação de sua forma mais infecciosa, o B117.
Cadê a vacina?
No quadro atual da Pandemia, somente com vacinação em massa na Europa é que se pode retornar a vida normal. Mas, há poucas vacinas no mercado, mesmo que os países ricos tenham garantido boas reservas.
Espera-se a entrega da vacina da Astrazaneca, mas há uma briga em relação a quantidade de vacina que deveria ser entregue para a União Europeia.
O laboratório sueco/britânico afirma não ter capacidade de entregar a quantidade prevista. Há a suspeita que Astrazaneca entregou mais quantidade para outros países, com a Grã-Bretanha, por exemplo. Agora vão verificar a licença de exportação para saber quantas doses foram entregues a países, fora da União Européia. Isso significa atraso no calendário de vacinação.
Enquanto isso, a probalidade de outros protestos seguirem é alta. Crise é feia e saída dela, ainda está distante.
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